terça-feira, 26 de março de 2013

Raças das Terras Orientais

O mundo de 'As Estrelas Diziam' é repleto de diversas raças. A maior de todas é a raça humana, os quais, pela ambição e ganância, conquistaram um número gigantesco de terras. Porém existem diversas outras raças poderosas. Dentre elas, podemos destacar os elfos - uma raça culta e sábia - e os anões - grandes ferreiros e mineradores. Além dessas três, outra raça se destacou: os halflings. Essas pequenas criaturas eram subestimadas pelo seu tamanho diminuto (medem em torno de 90 cm), porém provaram seu valor na Guerra da Aliança, abrigando, alimentando e fornecendo recursos a grandes tropas humanas, raça com as quais possuem o melhor relacionamento. Elfos e anões possuem boas relações com os humanos, mas preferem suas terras, enquanto os halflings são vistos tanto em suas terras quanto nas humanas. Essas quatro raças são chamadas de O Grupo dos Quatro Reinos. Além delas, existem diversas outras raças. Entre elas podem ser citadas...

Lithiens- Uma nação poderosíssima, apenas não faz parte do Grupo dos Quatro Reinos pelo fato dela se isolar das outras raças, considerando-se superior. Os lithiens são altos magros e possuem a pele branca quando crianças. Ao atingirem a idade adulta, descobrem seu elemento interior, o qual definirá suas habilidades e a cor da pele.

Gnomos- Eles não chegam a formar reinos, porém possuem comunidades em florestas. São bondosos e brincalhões, adoram cantar, danças e pregar peças. Gostam muito de ouro e de pólvora. Os integrantes da raça são pequenos indivíduos (pouco maiores que os halflings) com a pele que varia do salmão ao esverdeado.

Orcs- Criaturas brutais e cruéis. São às vezes confundidos com ogros e trolls. São musculosos, robustos, mas com pouco intelecto. Vivem em florestas fechadas ou montanhas. São exímios guerreiros, dominando muito bem o machado. Seus maiores inimigos são os elfos, os quais estão com eles numa antiga guerra entre o bem e o mal.

Ogros- Com muitos músculos, mas pouca inteligência, os ogros são grandes criaturas que habitam florestas, pântanos, cavernas e outros lugares escuros e úmidos. Antigas histórias contam como eles raptavam humanos, seus maiores inimigos, principalmente mulheres e crianças. Agora vivem mais isolados, tendo pouco contato com outras raças.

Trolls- Uma das raças mais altas e fortes de todas. São grandes caçadores, brutais e com pouca inteligência.  Vivem em florestas próximas de cavernas, onde se escondem durante o dia, pois o sol os enfraquece. Comem qualquer tipo de carne, até podre, se for necessário. Não são muito ágeis, mas seu tamanho e fora compensam essa necessidade. São inimigos mortais dos anões.

Mulgaths- São criaturas que habitam o interior de vulcões. São altos e fortes, com inteligência moderada e grande resistência a altas temperaturas. Sua pele é vermelha e possuem dentes afiados e chifres curvos. Não costumam se dedicar ao bem ou ao mal, permanecendo neutros. Possuem armas eficientes, resistentes e sofisticadas. São bons ferreiros, competindo contra os anões. Possuem poucas relações com outras raças.


As dez raças descritas acima são as dez Raças Primárias, as mais comuns das Terras Orientais. Também existem outros grupos, como as Raças Celestiais (anjos, silfos...), as Abissais (demônios, diabos...), as Titânicas (gigantes, titãs...), as Elementais (salamandras, ondinas...) e diversos outros. Acompanhem mais postagens sobre as raças da história.

Rassak

Um mago de uma família de necromantes. É ríspido, porém tem um bom coração. Domina a arte arcana da necromancia. Diferente da maioria dos conjuradores das Terras Orientais, ele acredita que a necromancia pode ser usada para o bem. Possui consigo o precioso Medalhão do Ouro Negro - um poderoso artefato arcano que aumenta os poderes do usuário -, dado ao tataravô de Rassak por um espírito da lua.

Nome completo: Rassak Magnar
Classe: Mago Necromante
Raça: Humano
Função no Grupo: Conjurador atacante
Idade: 24 anos
Itens Principais: Grimório de Tânatos e Medalhão do Ouro Negro
Passatempo: Treinar suas magias
Pontos Fortes: É inteligente e possui grande poder arcano. Conhece magias poderosas e é confiante, determinado e corajoso.
Pontos Fracos: Acaba sendo confiante demais e perde a noção do perigo em certas situações. Além disso, tem dificuldades em controlar sua raiva.

segunda-feira, 25 de março de 2013

As Estrelas Diziam Parte 4: O Espectro


O último raio de sol tingia o rosto pálido de Rassak. Ele e Oryulth estavam vagando rumo à cidade de Slonius.
            - Estamos perdidos! – exclamou o necromante, com a paciência esgotada.
            - Não estamos! O sol está se pondo para aquele lado, o oeste, estamos indo para o norte, portanto é aquela direção.
            - O problema é que esta é a estrada errada! Vamos ter que pedir informações.
            - Certo, mas isso só vai provar que estamos no caminho certo!
            Os dois se dirigiram a um homem que andava numa carroça logo atrás deles.
            - Senhor... – disse Oryulth para o homem barbudo que estava na carroça – Por acaso sabes para onde leva esta estrada?
            - Para Gondos, o vilarejo das montanhas, construído próximo ao território anão.
            - E para qual direção fica Slonius? – perguntou Rassak, intrometendo-se.
            - Para isso terão que ir para o outro lado e pegar a estrada à direita do velho pinheiro.
            - Ah... – disse Oryulth decepcionado.
            - Agora é melhor eu partir. Preciso vender essas mercadorias logo! Adeus!
            Pasaram-se alguns segundos, até que Rassak quebrou o silêncio:
            - Te disse que era o caminho errado!
            - Certo, certo... Você ganhou... Vamos logo para a estrada correta!
            - Logo estará escuro e as relíquias que trazes atrairão bandidos. Vamos acampar e comer algo. Ao dormir, revezaremos a vigia.
            Assim fizeram. Nas primeiras quatro horas, Rassak ficou de guarda. Durante seu turno, tudo correu bem.
            Era uma da madrugada quando chegou a vez de Oryulth vigiar. A lua iluminava as árvores de forma tênue, dando um aspecto fantasmagórico ao local. Subitamente, um ruído foi ouvido.
            - Olá? Tem alguém aí? – disse Oryulth, após um susto.
            Tão subitamente quanto o ruído, surgiu uma enorme figura negra, a qual parecia estar sob um manto. Uma mão esquelética surgiu do manto negro, puxando uma longa espada.
            Num reflexo, Oryulth puxou sua fiel espada também, e a tempo de se preparar para um combate.
            Os dois começaram um duelo. As espadas tocavam-se causando altos estrondos. Rassak levantou-se num salto, observando a batalha.
            - O que está acontecendo?! – gritou o mago.
            - Silencie suas palavras! – gritou a figura, empurrando Oryulth e levantando a palma da mão para Rassak, que fitava-o assustado.
            - Esse medalhão... – a voz da criatura era baixa e áspera – Esse medalhão...
            - Medalhão? – perguntou Rassak, assustado.
            A mão da criatura segurou o medalhão que pendia no pescoço do mago.
            - Esse medalhão é MEU! – a voz da criatura aumentou o tom – Meu medalhão! Meu!
            A figura arrancou o medalhão do pescoço de Rassak. Ao realizar esse ato, o capuz do manto cedeu, revelando seu rosto esquelético, cujos olhos emanavam uma luz roxa.
            - Meu! Meu! MEU!
            Num piscar de olhos, a criatura sumiu, levando consigo o medalhão.
            Rassak estava paralisado desde que vira o rosto da figura. Parecia estar num transe, perdido em memórias distantes.
            - Ele levou meu medalhão... Não é possível... – disse ele, ainda com a expressão de assustado.
            - Pensei que o medalhão fosse seu. Não disse que ele estava em sua família há anos?
            - E está.
            - Mas como ele pode pertencer a ele.
            - Porque... Porque... – Rassak apertou os olhos, deixando escorrer uma lágrima – Porque ele é... Meu pai!
            - O quê?!