quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Oryulth

Oryulth era um camponês que foi enviado numa viagem, na qual foi capturado e vendido como escravo. Por sorte, quem o comrpou foi o poderoso mago Ogmar, o qual revelou que Oryulth é o herói que, de acordo com uma profecia, salvaria as terras orientais. Agora, ele é um guerreiro que luta para defender o bem.

Cavaleiro medieval com Espada WallpaperNome completo: Oryulth Carvalho Alto
Classe:Guerreiro
Raça: Humano
Função no grupo: Atacante e diplomata.
Idade: 22 anos
Itens Principais: Espada da Fúria Solar, Olho de Safira, Adaga do Sono e Esfera Luminar
Passatempo: Treinar
Pontos fortes: É determinado e bom com diplomacia. Hábil no combate.
Pontos fracos: Perde todo seu ânimo e determinação se ouvir falar de seus antigos companheiros mortos, ficando vulnerável
Sonho: Libertar as terras orientais

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

As Estrelas Diziam Parte 2: A Profecia


            Aquelas palavras fizeram com que Oryulth desse um salto para trás.
            - As terras orientais dependem de mim? Tem certeza?
- As estrelas não se enganam, meu jovem. – o ancião fez uma breve pausa – Sente-se que lhe contarei uma história: há muitos anos, nosso reino era feliz, nossas árvores davam frutos, nossos pássaros cantavam e nosso povo festejava essa harmonia. Isso foi até o ano em que o soberano Alph Hus pereceu; seu sobrinho, Molthar, subiu ao trono. O Jovem era bondoso, porém, ao assumir o reino, ele começou a agir de forma diferente, sua aparência mudou muito, ninguém sabe o porquê. Desde esse acontecimento, quinhentos anos se passaram e as terras do oriente jamais tiveram a mesma glória.
- Como Molthar sobreviveu durante tanto tempo?
- Ninguém sabe.
O jovem engoliu em seco.
- Estudei muito as estrelas, até descobrir uma antiga profecia, cujas palavras eram pronunciadas pelos astros: “Quinhentos anos se terão dissolvido nas sombras; o soberano ainda reinará com todo seu poder, mas uma luz surgirá, dissipando a escuridão do rei sombrio; o herói terá pele pálida, mas seus cabelos serão negros, seu grito ecoará pelas terras do sol nascente e sua glória durará até que as estrelas apaguem.” Sinto em você, Oryulth, uma energia tão forte que é capaz de derrotar Molthar.
- Como conseguirei tal façanha? Sou apenas um jovem camponês.
- Você era. Acompanhe-me.
O mago dirigiu-se a uma porta, decorada cuidadosamente com detalhes e desenhos. Um ruído escapou quando o velho moveu a pesada porta de metal: os mais incríveis mecanismos de treino e armas surgiram, Oryulth jamais tinha visto qualquer coisa parecida.
- É aqui que treinarás. – falou Ogmar.
Muitos meses haviam se passado, Oryulth havia treinado muito, seus braços tinham ganhado músculos e sua mente havia sido preparada para o feito. Um simples aldeão havia se transformado num bravo guerreiro.
Era um dia como todos os outros, o herói continuava treinando, quando Ogmar entrou.
- Esconda-se! – gritou – Não há tempo para explicar!
O velho apertou um tijolo da parede, abrindo uma passagem secreta e empurrou o guerreiro para dentro.
- Não saia dali! De jeito nenhum!
E o mago fechou a passagem, prendendo o guerreiro lá dentro. A sala foi invadida por guerreiros de armadura negra.
- Afastem-se, malditos! – berrou o ancião.
- Silêncio, velho! – respondeu um deles – Nós sabemos quem esconde em sua moradia.
- Ninguém além de mim reside aqui, podem revistar todas as salas, não acharão ninguém.
O mais alto dos guerreiros deus três passos à frente e segurou o sábio pelo pescoço.
- Sabemos que mente, velho! Morrerás agora!
O guerreiro pegou sua espada e decapitou o mago, Oryulth deixou escapar um gemido.
- Alguém está aqui! – gritou um dos guardas.
Outro deles virou-se para a parede da passagem secreta e lançou uma bola de fogo. Pedras voaram pelos ares.
- Então achamos o rebelde! – sorriu irônico um deles.

As Estrelas Diziam Parte 1: Solitário



            A luz já se tornava fraca no bosque, os animais se retiravam para um abrigo. A brisa da noite vinha serena, sem pressa. Oryulth vagava, seus cabelos escuros estavam tapavam sua face sem expressão, estava triste, inconsolado e, acima de tudo, solitário.
            - Por quê? – ele perguntava – Por que os deixei morrer? Maldito seja o rei Molthar.
          Sangue saía de suas feridas, causadas pelos mesmos guardas que mataram seus companheiros, Oryulth teve a sorte de conseguir escapar. Ele e seus aliados foram enviados para as terras do leste, sem nenhuma explicação do que teriam que fazer. Agora estava sozinho, dirigindo-se para o povoado de Olkest.
            - Terei que me apressar, o vilarejo de Olkest é o único local seguro da região e está à uma hora de caminhada.
            Mal terminou de murmurar, escutou o som de passos e vozes, havia alguém ali. Devagar, caminhou até o local de onde vinham os sons e afastou discretamente as folhas que atrapalhavam sua visão. Mal acreditava no que via, eram homens blindados, usando as melhores armas que tinha visto na vida. Num instinto, começou a correr feito um louco, o que chamou a atenção dos homens.
            - Ouvi alguém! – berrou um.
            - Também vamos atrás dele!
            - Acho que o som veio de lá, vamos!
            O aventureiro só virou a face para trás, viu uma grande carruagem com placas de metal vindo em sua direção, besteiros no topo dela miravam no pobre viajante. Oryulth apenas sentiu algo atingindo sua nuca, o jovem caiu inconsciente.
            A luz do astro rei chegava aos olhos do viajante, ele foi capturado e havia passado a noite inteira na carruagem, seu corpo doía, estava confuso, ouvia vozes estranhas e risos graves.
            Um homem alto e musculoso entrou na pequena cela onde se encontrava.
            - Chegamos. – disse ele.
            - Onde? – perguntou o jovem.
            - Na metrópole de Olkest.
            - Metrópole? – Nesse momento, passou pela mente de Oryulth: será que ele havia sido enganado? Por que haviam dito que Olkest era apenas um vilarejo?
            - Já recebeu informações demais para escravo, dirija-se para a porta sem mais uma única palavra.
            Escravo: aquela palavra assustou Oryulth, ele havia sido raptado por traficantes de escravos.
            O aventureiro levantou-se, enquanto eram colocados grilhões nele. Ele foi empurrado até uma praça, onde estavam homens aprisionados, sendo levados por nobres. Ele foi colocado num grupo de jovens, com mais ou menos a mesma idade que ele, todos do sexo masculino.
            - Para onde vamos ser levados? – perguntou para um dos jovens.
            - Depende, alguns são encaminhados para minerar, os com mais sorte vão para plantações de abóbora, mas todos teremos um destino cruel.
            - Calem a boca! – gritou um dos guardas, enquanto chicoteava os dois.
            - Tragam o magricelo de cabelos negros! – gritou o vendedor de escravos.
            Oryulth foi encaminhado para um pequeno palquinho. O vendedor começou a falar:
            - Ele pode parecer inútil e sem músculos, mas é extremamente valente, foi encontrado se aventurando na floresta, pode ser capaz de muita coisa.
            As pessoas que ali estavam sussurrava umas com as outras, nenhuma parecia demonstrar interesse no jovem, até que surgiu um velho com barba e cabelos longos, estava andando encurvado, se apoiando numa bengala velha e desgastada.
            - Eu pretendo levar este jovem! – disse o velho.
            - Está bem, quanto oferece por ele? – perguntou o vendedor.
            - Duzentas moedas de ouro e quatro diamantes.
            Todos se assustaram com o pagamento do ancião.
            - Alguém oferece algo maior?
            Ninguém respondeu.
            O vendedor contou até três e declarou que o escravo estava vendido. O velho levou o jovem consigo. Os dois saíram da praça e foram até um chalé isolado, afastado do resto da cidade. O ancião abriu a porta.
            - Meu jovem, não te assustes com o que verás.
            Os dois entraram na pequena casa de madeira, seu interior era gigante, muito maior do que o que parecia de fora. Havia muitos livros e pergaminhos, mapas do céu estava pendurados nas paredes e frascos continham líquidos estranhos. A bengala do ancião se transformou num cajado com uma grande gema em seu topo e sua roupa esfarrapada transformou-se um fantástico manto.
            - Sou Omnar, poderoso mago e astrólogo, viajante dimensional e profeta. Trouxe você até aqui por algo que já existe desde a aurora dos tempos, as estrelas já diziam as palavras que pronunciarei.
            A respiração de Oryulth se tornou ofegante, seu coração batia freneticamente.
            - Todas terras orientais dependem de você!

As Estrelas Diziam

Olá, viajantes virtuais! Meu nome é Henrique, autor do blog Universo Henrique! Criei este blog para contar uma história, uma história criada por mim mesmo, seu nome é 'As Estrelas Diziam'. Ela conta a história de Oryulth, um aventureiro cujo destino era dito pelas estrelas: libertar as terras orientais do tirano rei Molthar, enfrentando os mais diversos perigos. Mercadores de escravos, ogros e dragões estão entre os desafios a serem vencidos. Conseguirá esse jovem herói cumprir a profecia?